domingo, 15 de maio de 2011

Agonia

No silêncio do  pensamento
E na prudência  de não visitar meu passado
Liberto  minha alma  pela necessidade de existir


Abro a porta, fecho janela,
fecho janela e abro a porta
Desço ao lago trago a água,
Busco piaba no rio

Trago-me para mim
Levo você pra   ali
Carne, cheiro, suor ,
 leveza desnuda

Boca tremula ,
cabelo desalinhado,
sussurros emocionais
Eu em ti e tu em mim
Hálito doce, café com chocolate
Línguas invasoras

Desejos e atos  sensuráveis
E minha  voz a dizer:

“Eu querer  ti. “  

Mário Chacal

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