No silêncio do pensamento
E na prudência de não visitar meu passado
Liberto minha alma pela necessidade de existir
Abro a porta, fecho janela,
fecho janela e abro a porta
Desço ao lago trago a água,
Busco piaba no rio
Trago-me para mim
Levo você pra ali
Carne, cheiro, suor ,
leveza desnuda
Boca tremula ,
cabelo desalinhado,
sussurros emocionais
Eu em ti e tu em mim
Hálito doce, café com chocolate
Línguas invasoras
Desejos e atos sensuráveis
E minha voz a dizer:
“Eu querer ti. “
Mário Chacal
Nenhum comentário:
Postar um comentário